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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Dominios de la Violencia - Territorios del Odio

Donde el amor está en la sombra, el odio no conoce un término medio. Total, absoluto, el odio se vincula de manera sostenida a su objeto, tratando de hacerle daño, con una constancia y tenacidad que el amor no siempre muestra. La paradoja del odio es que reconoce un objeto en el mismo gesto con el que desea anularlo.

LIBRO: 
Dominios De La Violencia. Territorios Del Odio.

ISBN: 9789561706187
Número de páginas: 308
SKU: 2377872



"Vinculada de un modo innegable a la historicidad del hombre, en los modos en que esta historicidad se transparenta en las creaciones anímicas, artísticas, morales, religiosas y políticas, la violencia supone de manera no menos relevante, una difícil consideración respecto del accionar que ella convoca al interior de la organización de la vida anímica individual y colectiva. 

El propósito de la presente obra es en gran medida un esfuerzo de crítica. Intenta ubicar los dominios y los territorios de la violencia en torno de tres ejes de discusión. Un primer eje es aquel que destaca la incidencia de la violencia en la constitución de los procesos anímicos inconscientes, enfatizando sus modos de presentación en la clínica psicoanalítica.

En segundo eje se concentra en observar las formulaciones que al alero de la problemática del odio y de la violencia, el psicoanálisis establece para pensar las condiciones de lo político y de la comunidad. En este punto es donde el psicoanálisis encuentra el enigma de lo político y en toda caso su aporía, ya que sus desarrollos evidencian que es preciso para fundar la comunidad, el acontecimiento constante de someterla permanentemente a cuestionamiento. 

Un tercer eje es aquel que el psicoanálisis establece en el dialogo con otras disciplinas sociales. Este fértil vínculo intenta visualizar que la única manera de evitar que el fundamento democrático de la política sea inmediatamente contradicho y negado en su institución, es indudablemente la acción de abolir su fundamento mismo. Pensar un fundamento para las lógicas de habitación colectiva, es lo que realmente podría constituir el punto extremo. Es en esas certitudes donde el psicoanálisis devela los motivos propios del terror y de lo extremo de la violencia."


DOMINIOS DE LA VIOLENCIA, TERRITORIOS DEL ODIO Psicoanálisis y campo social Bajo la dirección de: Alejandro Bilbao Tamaño: 16.5 x 23 cm Texto: 308 páginas ISBN: 978-956-17-0618-7

quarta-feira, 19 de março de 2014

Psicanálise e Saúde Mental. Livro de Adriana Cajado Costa.

LIVRO PSICANÁLISE E SAÚDE MENTAL.
 
 
COSTA, Adriana Cajado. Psicanálise e saúde mental: a análise do sujeito psicótico na instituição psiquiátrica. São Luis/MA: EDUFMA, 2009, 146p.
 
ISBN 978-85-7862-042-4

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Descrição:
 
A presente pesquisa é fruto de inquietações e questionamentos oriundos do atendimento a sujeitos psicóticos confinados em hospital psiquiátrico (conveniado ao SUS) de cunho asilar. Pode-se afirmar que tais sujeitos foram institucionalizados numa prática de tratamento eminentemente medicamentosa. Entretanto, se esta foi a fonte de interesse da pesquisa, terreno no qual foi possível sua concepção, passados alguns anos, seu desenvolvimento se deu numa instituição pública.
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DOMÍNIO PÚBLICO:
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quinta-feira, 4 de abril de 2013

LIVROS TÉCNICOS DE PSICOLOGIA E PSICANÁLISE

LIVROS DE PSICOLOGIA E PSICANÁLISE
Preços  entre 5 (cinco) e 20 (vinte) reais.
Contato - Alexandre Corrêa - (98) 8818-4360.
  1. Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan. As bases conceituais. Marco Antonio Coutinho Jorge. Rio de Janeiro, Zahar, 92 p.
  2. Freud e o Desejo do Psicanalista. Autor: Cottet, Serge. Editora: Zahar. Categoria: Psicologia / Psicologia.
  3. A Instituição e as Instituições: estudos psicanalíticos. Autor: Rene Kaes, Jose Bleger, E. Enriquez, F. Fornari, P. Fustier, R. Roussillon, J. P. Vidal ... Ed. Casa do Psicólogo.
  4. SAFOUAN, Moustapha. O fracasso do princípio do prazer. Campinas: Papirus, 1988. (DOIS VOLUMES).
  5. Violências. Isabel da Silva Kahn Marin, São Paulo, Escuta/FAPESP, 2002
  6. Corrêa, Ivan. Nós do inconsciente, 1993, Centro de Estudos freudianos do Recife,
  7. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Por Paulo Dalgalarrondo. 2000. Porto Alegre: Artmed.
  8. Guirado, M. (2004). Psicologia institucional (2ª ed.). São Paulo: EPU
  9. A Psicoterapia na Instituição Psiquiátrica Autor: Oswaldo Ferreira Leite Neto Editora: Editora Ágora Edição: 1. Especificações: Brochura
  10. DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE - Símbolos e arquétipos. Carlos Byington São Paulo: Ática, 1987
  11. O dilema do decente malandro. Coleção Teoria e prática sociais. Autor, María Lucía Vieira Violante. Edição, 2. Editora, Cortez Editora, 1982
  12. PENNA, A. G. História das Idéias Psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
  13. "O psicanalista e seu ofício" - Conrad Stein. São Paulo, Escuta, 1988
  14. Elementos da Interpretação - Guy Rosolato. Autor: Guy Rosolato Editora: Escuta Ano: 1988.
  15. SPITZ, R. (1979). O Primeiro Ano de vida. São Paulo: Martins Fontes.
  16. Freud: o movimento de um pensamento. Autor(a): Luiz Roberto Monzani. 2 ed. - Campinas - Editora Unicamp - 1989
  17. A Construção Adolescente no Laço Social. 1a. edição,. Serge Lesourd. Vozes. 2004
  18. O prazer de ler Freud / J.-D. Nasio; [tradução, Lucy Magalhães; revisão técnica, Marco Antonio Coutinho Jorge]. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 1999
  19. Figueira, Sérvulo (e outros) - Efeito psi: a influência da psicanálise. Campus; 1988.
  20. Sistemas E Teorias Em Psicologia. Capa. William Allen Hillix, Melvin Herman Marx ... Editora Cultrix, 1995
  21. MIRANDA, C.F.; MIRANDA, M.L. Construindo a relação de ajuda. 6. ed. Belo Horizonte: Editora Crescer, 1990.
  22. História da Psicopatologia. São Paulo : E.P.U., 1993. 167p. PAIM, Isaías.
  23. Ivan Correa. Titulo: Da Tropologia a Topologia- Escrituras Lacanianas. Editora: Centro de Estudos Freudianos. Ano: 2003.
  24. Braunstein, Néstor. Gozo. Tradução de Monica Seincman. - São. Paulo: Escuta, 2007.
  25. ESTADOS GERAIS DA PSICANALISE: JULHO/2000 - Rene Major.
  26. WATZLAWICK, Paul; BEAVIN, Janet Helmick; JACKSON, Don D. Pragmática da Comunicação Humana. São Paulo: Cultrix, 2007.
  27. ZAZZO, René, 1910-1995. Onde está a psicologia da criança? / René Zazzo ; trad. Nícia Adan Bonatti. - Campinas : Papirus, 1989.
  28. Freud Antipedagogo. Autor, Catherine Millot. Editora, Jorge Zahar Editor Ltda, 2001.
  29. Francisco Paes Barreto ... REFORMA PSIQUIÁTRICA E MOVIMENTO LACANIANO. Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1999.
  30. Diagnóstico psicológico: prática Clínica/Walter Trinca e colaboradores – S. Paulo EPU – 1984
  31. Jung, Carl Gustav. Estudos Psiquiátricos. Petrópolis: Vozes, 1994.
  32. Bollas, (1992) A sombra do objeto. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1992,
  33. LEMGRUDER, Vera B. Psicoterapia breve a técnica focal. 2.ed., rev. Porto Alegre : Artes Médicas, 1987.
  34. Salud mental y psicoanálisis Guillermo Izaguirre Jaime Yospe Editorial: Eudeba (0) ISBN : 9502309472 Idioma: Español .
  35. As 4+1 Condições da Análise. Author, Antonio Quinet. Edition, 10. Publisher, Jorge Zahar, 2005.
  36. C. Stein (org.) A supervisão na Psicanálise. São Paulo, Escuta, 1992
  37. Introdução à epistemologia. Autor(a): Antonio Gomes Penna. ed. - Rio de Janeiro - Imago Editora - 2000
  38. DIDIER-WEILL, A. Os três tempos da lei – o mandamento siderante, a injunção do supereu e a invocação musical. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
  39. O Significante, a Letra e o Objeto. 1a. edição,. Charles Melman. Companhia de Freud. 2004
  40. A Transferência E O Desejo Do Analista - Moustapha Safouan, Livros, Livros Universitários, Psicologia, Psicanálise . ... Editora Papirus - 1991
  41. FONTENELE, Laéria. Psicanálise: Teoria, Clínica e Conexões. 1. ed. Fortaleza: Edições Livro técnico, 2006.
  42. COSTA, Ana. Clinicando: escritas da clínica psicanalítica. Porto Alegre: Associação. Psicanalítica de Porto Alegre, 2008.
  43. Corpo e escrita – Relação entre memória e transmissão da experiência Ana Costa. RJ: Relume-Dumará, 2001
  44. Amor ódio & ignorância: literatura e psicanálise. Rio de Janeiro: FAPERJ, ContraCapa Livraria, Corpo Freudiano do Rio de Janeiro, 2005. 191p . 9. NADIA FERREIRA;
  45. BEIVIDAS, W. (Org.) . Psicanálise, pesquisa e universidade. 1. ed. Rio de Janeiro: Contra-Capa, 2002.
  46. FIGUEIREDO, A. C. Vastas Confusões e Atendimentos Imperfeitos: a Clínica Psicanalítica no Ambulatório Público. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997
  47. JACÓ-VILELA, Ana Maria; CEREZZO, Antônio Carlos; RODRIGUES, Heliana de B. Conde (Org.) Clio-psyché hoje: fazeres e dizeres psi na história do. Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará; FAPERJ, 2001.
  48. MACEDO, Heitor OŽDwyer de. Ana K. ou a conjugação do corpo. São Paulo: Via Lettera Editora e Livraria, 2001.
  49. BRAGHIROLLI, E. M. et. al. Psicologia Geral. 22ª edição, Porto Alegre: Vozes, 2002.
  50. Psicologia do Desenvolvimento. A Idade pré-escolar. Clara Regina Rappaport. Volume 3. EPU. São Paulo, 1981.
 
 

sábado, 30 de março de 2013

É O QUE NÃO PARECE


É O QUE NÃO PARECE: O IMAGINÁRIO DO DISCENTE SOBRE A PSICOLOGIA, A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.

Adriana Cajado Costa (1). 

O objetivo deste trabalho é o de produzir uma reflexão analítica do imaginário discente sobre a psicologia, a formação do psicólogo e a atuação profissional a partir de suas falas no universo acadêmico de sala de aula, cursos de extensão e supervisões de estágio. Prioriza-se como procedimento de análise a teoria e a técnica psicanalítica na escuta dos significantes que sustentam o discurso discente sobre a ciência psicológica. Detecta-se uma grande resistência discente ao procedimento científico e uma tendência à mistificação do pensamento psicológico. Observa-se uma crescente confusão sobre a ética e os diferentes campos de atuação profissional. Registra-se a presença constante da imagem do psicólogo como uma pessoa iluminada, dotada de insights intuitivos e capacidade para a ajuda, sem necessidade de uma formação pessoal. Dificuldade em admitir que as intervenções do psicólogo são orientadas por um arcabouço teórico pertencente a um campo epistemológico, uma técnica e um método elaborado e trabalhado cientificamente na busca de solução de problemas e resultados. Ignorância quanto à abrangência da ciência psicológica, suas possíveis intersecções com outros campos do saber e a demanda crescente de aproximação do lugar e da função do psicólogo ao campo místico e religioso. Trata-se, portanto, de pesquisa do tipo qualitativo, que vem se desenvolvendo há um ano, a partir da experiência docente em seus alicerces de sustentação: o ensino, a pesquisa e a extensão, fundamentada no referencial psicanalítico. Os resultados parciais concentram-se nos significantes presentes no discurso que produziram repetições, atos falhos, ironias, confusões, mal-entendidos e resistências.
 
PALAVRAS-CHAVE: Imaginário, Ensino, Formação.

(1) Psicóloga. Psicanalista. Especialista e Mestre em Psicologia Clínica. Professora e supervisora clínica do curso de psicologia. Coordenadora do curso de especialização lato sensu em psicologia clínica: psicanálise e saúde mental.

domingo, 11 de dezembro de 2011

ADULTOS BRINCANDO DE CHEFES: A (DE) FORMAÇÃO DE ALGUNS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Certa vez escutei, de uma experiente pesquisadora de uma Universidade do sudeste do Brasil, que ALGUNS cursos de pós-graduação mais deformavam do que formavam seus profissionais. Minha recusa a essa ideia, no primeiro momento, foi imediata.
Retrocedendo aos meus anos de graduação, à minha inquietante busca pelo conhecimento e os inúmeros conflitos advindos desta minha inquietação, penso que esta pesquisadora não está tão enganada assim. Explico-me: passei pela iniciação científica (1995-1996), pela especialização lato sensu (1999), pelo mestrado (stricto sensu) e hoje estou cursando há dois anos o doutorado. No intervalo entre a defesa de mestrado (Out/2002) e o início do meu doutorado (Ago/2009) fui docente do curso de psicologia de uma universidade, supervisora da Clínica-escola e idealizadora e coordenadora de uma especialização. Além de ser vice-líder de um Grupo de Pesquisa que já completou sua primeira década.
O leitor pode estar pensando: Do que ela está falando? O que quer dizer?
Nesse percurso todo, em busca de um processo ético de formação, uma contradição se impôs de maneira visceral. A demanda pelo debate, pelo diálogo entre pensamentos distintos, pelo estudo aprofundado e crítico, promoveram um processo concomitante de distanciamento entre os pesquisadores. Uma recusa vigorosa no estabelecimento do debate foi a marca mais imperiosa deste processo.
Escutei de alguns professores as falas frequentes de como não suportavam a sala de aula, como não preparavam suas aulas e por isso tinham que recorrer a instrumentos que ocupassem o horário da aula. Eu também me cansava com tantas aulas semanais, mas o desejo de compartilhar aquilo que eu já havia conquistado me fazia esquecer do cansaço quando entrava em sala de aula. Eu realmente levava para meus alunos uma reflexão teórica que inquietava, que angustiava e que exigia um trabalho. Mas, surpreendentemente, o conflito gerado não foi com os alunos, que durante o processo perceberam o núcleo da proposta e hoje me chamam, com carinho, de mestra.
Percebi então que os professores se incomodavam com esse trabalho, se sentiam, indiretamente, questionados em seus ofícios, pois o trabalho de um coloca em questão o trabalho do outro, uma questão que não deveria se transformar em paranoia de perseguição, mas em uma questão de elaboração e aprimoramento do trabalho de cada um. Uma impossibilidade que inviabizava um bem-dizer e nutria o mal dizer. Inviabilizando, assim, um posicionamento ético.
Aqueles que demandam um curso de pós-graduação, não só porque precisam de um título para prestar um concurso ou ter um aumento de salário, mas por que têm uma inquietação em suas pesquisas que precisam avançar e para isso necessitam de um grupo de pesquisa, de orientação e de diálogo, percebem que tanto os discentes de pós-graduação quanto os docentes se sentem frustrados, de certa forma, em suas expectativas. De um lado os discentes não se implicam nas aulas, ficam acuados, com medo e inibidos pela fantasia de que não sabem o suficiente. De outro lado os docentes, que demandam transmitir algo, ficam sozinhos nessa empreitada que deveria ser coletiva.
O pior ocorre no Maranhão, neste lugar apelidado de sarneyquistão, onde a crítica é tomada como ofensa, onde o corrupto é quem processa o cidadão, onde aquele que pesquisa, trabalha, debate, produz e orienta é posto na berlinda. No Maranhão o cargo de chefia não parece ser ocupado com o objetivo de melhor gerenciar democraticamente. Aqui o cargo de chefia vira lugar do poder fazer e legislar, como se o poder advindo de uma função fosse soberano e isento de ter que se submeter a Lei de uma sociedade.
É com pesar que assisto ao processo de deformação que alguns cursos de pós-graduação estão gestando com alguns "coordenadores" que muito se identificam com o sarneyquistão. O futuro desse tipo de gestação é que esse produto não vingue, que ele venha deformado e não possa viver, sufocado pela Lei louca de um sozinho que se pensa soberano só porque acha (delira) que tem o poder e pela falsa ideia de que seus aliados estão realmente do seu lado. Nesse mundo gerido pela mentalidade do sarneyquistão, os aliados estão do lado de quem tem o poder, são os primeiros a abandonar o barco se a Nau se mostrar mais louca do que poderosa. Já existem barcos que nunca saíram do cais, ancorados no delírio de um só.