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sábado, 13 de março de 2010

CIDADE COMO FENÔMENO CULTURAL

Gostaria de chamar a atenção para o tema da última palestra. Trata-se de um trabalho crítico e reflexivo que toca em questões importantes relacionadas às formações subjetivas e o fenômeno da cidade na atualidade. Uma publicação das palestras seria uma excelente política de circulação das ideias.
A mesa redonda do Eixo II – Cultura, Cidade e Cidadania da II Conferência Nacional de Cultura (CNC), realizada nesta sexta-feira no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, foi aberta pelo secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Célio Turino, que discorreu sobre o tema “Acesso, Acessibilidade e Direitos Culturais”. Para o secretário, direcionar esforços apenas à capacitação física de equipamentos culturais não é suficiente para garantir o acesso da população aos bens culturais. Utilizando a experiência dos Pontos de Cultura, programa lançado pelo Ministério da Cultura em 2005, como exemplo de política pública eficiente, Turino afirmou que “é preciso fortalecer a autonomia e estimular o protagonismo das comunidades”.
Mediada pela secretária municipal de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e representante do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura das Capitais e Regiões Metropolitanas, Jandira Feghali, a mesa contou também com a participação da jornalista Marta Porto. Tendo o tema “Memória e Transformação Social” como fio condutor de sua apresentação, Marta pontuou a memória como um reservatório de vivências do qual a arte e a cultura se nutrem. Para ela, o papel do gestor cultural é ampliar essa memória e esse repertório. “A cultura revela o espírito de um tempo, e, para isso, precisa de liberdade conceitual. É preciso apostar na multiplicidade das manifestações simbólicas, para que as experiências possam ser compartilhadas e enriquecidas”, afirmou.
O advogado e professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Manoel Pereira dos Santos, contribuiu para o debate falando sobre “O Direito Autoral e os Seus Paradoxos no Século XXI”. Segundo ele, é preciso incentivar a criação e o desenvolvimento cultural, garantindo o acesso aos bens culturais, e não apenas superproteger o autor. “É preciso haver equilíbrio entre o autor e o direito da sociedade, já que ambos são fundamentais. O marco regulatório deve ser revisado”.
“A Cidade como Fenômeno Cultural” foi o tema explorado pelo professor da Universidade Federal do Maranhão, Alexandre Corrêa. “Atualmente, 80% das pessoas vivem nas cidades. A discussão hoje é sobre cidade e natureza, diferente da dicotomia entre urbano e rural”.(Sara Schuabb e Rachel Mortari/ MinC)

terça-feira, 2 de março de 2010

FOLHETIM - REVISTA DE PSICANÁLISE


Vale conferir a Revista Folhetim. Além de conter excelentes artigos, abre o acesso para inúmeros pesquisadores e interessados na psicanálise e em suas conexões. Segue um trecho do editorial assinado por Rosane Melo.
"A publicação anual do Fórum do Campo Lacaniano do Rio de Janeiro, Folhetim, está em andamento, e este oitavo número da revista será o segundo em formato digital. Desejamos que seu novo formato torne-o mais ágil, que alcance um número maior de leitores e constitua uma longa série"
Clique na imagem para acessar a revista.