Páginas

domingo, 22 de março de 2009

CICLO DE DEBATES: FOTOGRAFIA E MEMÓRIA

FOTOGRAFIA E MEMÓRIA: HISTÓRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO

DATA: de 24 a 26 DE MARÇO/2009

LOCAL: AUDITÓRIO DA FACULDADE DE ARQUITETURA DA UEMA - São Luís/MA

PALESTRA DE ABERTURA: A FOTOGRAFIA NA CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA E DA IDENTIDADE CULTURAL

PALESTRANTE CONVIDADO: Prof. Dr. Alexandre Fernandes Corrêa-UFMA

HORÁRIO: 19hs

sábado, 14 de março de 2009

INAUGURAÇÃO DA SALA SÃO LUÍS 400 ANOS

A Universidade federal do Maranhão inaugura sexta-feira (27 de março), às 17h, as instalações do Grupo de Trabalho UFMA/São Luis-400 anos, localizada no prédio do Antigo Ceb-Velho, no Campus do Bacanga (São Luís - MA). O Professor do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade federal do Maranhão, Dr. Alexandre Fernandes Corrêa apresentará a proposta que vêm desenvolvendo sobre as comemorações sócio-históricas de 350 anos de fundação da cidade de São Luis, ocorridas em 1962. A primeira parte do projeto, segundo ele, consiste numa campanha de recuperação de fotografias e outras imagens relacionadas às comemorações da época. O Grupo de Trabalho pretende contribuir também com os eventos e promoções culturais para as comemorações dos 400 anos de fundação da cidade e dos 46 anos da Universidade Federal do Maranhão, ambos a serem completados em 2012. Ao final da apresentação, serão lançadas publicações inéditas:
- “O Museu Mefistofélico e a distabuzação da magia: uma análise do tombamento do primeiro patrimônio etnográfico do Brasil”, de Alexandre Corrêa. Resumo: é fruto de sua pesquisa de pós-doutorado, realizada na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
- “Festim Barroco: um estudo do significado cultural da Festa dos Prazeres em Pernambuco”, de Alexandre Corrêa. Resumo: adaptação de dissertação de mestrado defendida na Universidade Federal de Pernambuco.
- “Psicanálise e saúde mental: a análise do sujeito psicótico na instituição psiquiátrica”, de Adriana Cajado Costa, vice-líder do Grupo de Pesquisa. Resumo: dissertação de mestrado defendida em 2002 pelo Núcleo de Psicanálise da PUC/SP.
Re-lançamento do Livro “Patrimônio Bioculturais: ensaios de antropologia do patrimônio e das memórias sociais”. São Luís: EDUFMA/Núcleo de Humanidades, 2008. As três publicações saem pela EDUFMA, com apoio do Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade – Mestrado Multidisciplinar (PGCult) e do projeto e-ufma (www.eufma.ufma.br ).
Texto do jornalista José Reinaldo Martins
Mais Informações:

domingo, 8 de março de 2009

O QUE PODE QUERER SER UMA MULHER?

Ser uma mulher
Poder ser uma mulher
Constituir-se mulher
Um dia para a mulher
Um dia da mulher

Reverberam alguns não-ditos nessas frases que precisam de atenção.
Centralizado no campo conflituoso, o dia da mulher representa um momento de conciliação com a demanda pelo reconhecimento de direitos negados. O que causa espanto, a mim em particular, é o fato de, nesta data, o realce sobre o tema não se inscrever nas produções do ser humano marcado pela construção do feminino em mulher, mas em relembrar as violências e negações. Olha-se desmesuradamente para o passado, um fantasma em sombra, que escurece o presente e impede de vermos que existem violências deslocadas na cena atual.
Concordo que determinadas violências não devem ser silenciadas, mas uma elaboração deveria marcar um avanço. Uma afirmação pela potencialidade do feminino e suas implicações na sociedade atual. A abertura para a construção de um lugar para o feminino nas esferas do prazer, do poder, do trabalho e do lazer que autorizem uma singularidade e freie a objetalização. O corpo feminino é habitado por uma singularidade que merece uma experiência de reconhecimento de suas demandas para além do uso perverso do capitalismo atual.
Estamos, hoje, numa posição subjetiva na qual reconhecemos em nós mesmas um poder ser mulher?